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Conversas online "Portrait talks"

Fotos
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1ª sessão - 28 de janeiro de 2021
2ª sessão - 24 de fevereiro de 2021
3ª sessão - 24 de março de 2021
4ª sessão - 27 de abril de 2021
5ª sessão - 26 de maio de 2021
6ª sessão - 06 de julho de 2021
7ª sessão - 22 de setembro de 2021
8ª sessão - 27 de outubro de 2021
9ª sessão - 29 de novembro de 2021
10ª sessão - 15 de dezembro de 2021
28/01/2021 - 15/12/2021
Online
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Porque é que muitos retratos são de elites em pose séria? Para que se tiram tantas selfies? O que tem o sorriso de Mona Lisa? E em que sentido/s uma foto é capaz de “roubar a alma” para alguns povos? Para responder a questões destas, o Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho e o Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa (UNL) estão a organizar de janeiro a dezembro de 2021 as conversas online “Portrait Talks”, com uma personalidade por mês a falar do retrato na literatura e nas artes.

O ciclo visa o público em geral e prosseguiu a 24 de março, às 17h00, na rede Zoom, com o presidente da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Fernando António Baptista Pereira, a falar sobre o vulto renascentista Francisco de Holanda, entre outros aspetos. Nos próximos meses dá a palavra ao diretor do Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade Clermont Auvergne (França), Daniel Rodrigues, bem como aos professores Joana Baião (UNL) e Carlos Reis (Universidade de Coimbra) e à diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Emília Ferreira. A iniciativa contou até aqui com intervenções do presidente da Associação Portuguesa de Historiadores de Arte, Pedro Flor, e a ex-diretora-geral do Livro e das Bibliotecas, Paula Morão.

“Pretendemos abordar ideias e práticas ligadas historicamente ao género do retrato e às suas múltiplas implicações filosóficas, sociais, culturais ou políticas”, explica a professora Eunice Ribeiro, do Instituto de Letras e Ciências Humanas da UMinho, que coordena o evento, a par de Bruno Marques, investigador da UNL. As conversas focam a representação pelo retrato desde os média tradicionais (desenho, pintura, escultura, fotografia) aos mais emergentes (audiovisual, digital, multimedial), evidenciando dilemas, técnicas e funções destes registos do “eu”.

Retrato em grande evolução nas redes sociais

Eunice Ribeiro estuda o tema há mais de uma década, a partir da literatura: “O retrato não morreu. ‘Saiu do museu’ e está em grande evolução nas redes sociais, com a democratização das selfies, que muitos usam por vezes como forma de autopromoção no Instagram, por exemplo”. Para a investigadora, “é notável” como o ser humano passou a representar-se no século XXI. “Contrariando a ideia tradicional, há já autorretratos sem formas concretas, a apelar ao invisível, ou à representação anónima em muros e edifícios das cidades”, nota.

Os suportes, formas e técnicas dos retratos mudaram muito, mas a pergunta inicial é intemporal: quem sou eu? “Os retratos, não só nossos, acompanham-nos sempre na carteira, no telemóvel ou ao pescoço, seja por questões de afeto ou de necessidade de superação do tempo e da morte”, vinca Eunice Ribeiro. E lembra que, nesta teia de identidades, o próprio retrato encomendado, para parecer o melhor possível, nem sempre mostra “a realidade”.

Se o rosto ocupou, durante séculos, o lugar central da representação retratística, as diferentes formas de arte contemporânea levam o género ao limite das metamorfoses que consente. A fotografia, o cinema e a TV aprenderam com os retratistas a enquadrar personagens na câmara. O mundo digital abre novas possibilidades à representação, ao permitir retratos em movimento. “De técnica de afirmação de uma identidade única, exemplar e solitária, o retrato afirma uma prática de natureza processual, social e coletiva, como as modernas selfies e os retratos anónimos que artistas como Vhils fixam em espaços urbanos, apontando outras vezes para a margem de enigma que nos habita enquanto seres humanos”, nota Eunice Ribeiro.

- Link das sessões aqui


PROGRAMA

- 1ª sessão | 28 de janeiro | Pedro Flor (UNL, UAberta): "Quando é que um retrato não é um retrato"
- 2ª sessão | 24 de fevereiro | Paula Morão (UL): "Auto-representação em Literatura – casos e fronteiras"
- 3ª sessão | 24 de março | Fernando António Baptista Pereira (UL): "Francisco de Holanda e o retrato"
- 4ª sessão | 27 de abril | Daniel Rodrigues (Université Clermont Auvergne, França)
- 5ª sessão | 26 de maio | Joana Baião (UNL, IPB)
- 6ª sessão | 6 de julho | Carlos Reis (UCoimbra)
- 7ª sessão | 22 de setembro | Xaquín Núñez Sabarís (UMinho)
- 8ª sessão | 27 de outubro | Emília Ferreira (UNL)
- 9ª sessão | 29 de novembro | Daniel Tavares (UMinho)
- 10ª sessão | 15 de dezembro | Madalena Miranda (UNL)

+Info: facebook.com/events/504884427570892, www.ilch.uminho.pt, cehum.ilch.uminho.pt, institutodehistoriadaarte.wordpress.com/2021/03/15/portrait-talks-ciclo-de-conversas-sobre-retrato
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