O
cartaz propõe 43 películas de 14 países – como EUA, Índia, África do Sul,
Alemanha e Micronésia –, a par de masterclasses e mesas redondas com
oradores mundiais.
O festival tem em competição 30 curtas-metragens de documentário, animação
e ficção (houve inicialmente 239 obras candidatas de 37 países). Dez das
películas vão ter estreia nacional e há ainda uma em estreia mundial, no caso a
animação “Earth-human connections”, de Katia Jasbinschek Pinheiro. As obras
abordam temas como as alterações climáticas, as novas tecnologias, o espaço e
os desafios societais.
O programa
contempla igualmente 13 filmes que passaram em eventos parceiros, como no
catalão ROS, primeiro festival de curtas-metragens sobre robótica, e no suíço
CineGlobe, da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN). Estão
também previstas duas mesas redondas e quatro masterclasses,
oferecendo ferramentas para os participantes compreenderem e explorarem o
potencial do audiovisual na ciência, como storytelling, produção low
cost, edição com telemóvel e conteúdo eficaz nas redes sociais.
A sessão de abertura do festival é no sábado, dia 18, às 9h45, incluindo
uma conversa que reúne o premiado cineasta neozelandês Lloyd Spencer Davis, o
explorador greco-canadiano George Kourounis, que apresenta a série televisiva
“Angry Planet”, e tem a moderação da professora Anabela Carvalho, do Instituto
de Ciências Sociais da UMinho.
O júri do Braga Science Film Fest conta com a produtora da NASA Joy Ng, a
académica norte-americana Dominique Brossard, o realizador Daniel Pinheiro, o
jornalista Vasco Matos Trigo e o programador cultural Luís Fernandes. O evento
visa promover a comunicação de ciência através do cinema, focando o diálogo
entre ideias e conceitos científicos e as narrativas audiovisuais de conteúdo
criativo, acessíveis a diversos públicos.
Destaques
- 43 curtas-metragens de ciência: documentário, animação, ficção (após 239 candidatos de 37 países)
- 5 prémios a concurso
- 2 extensões de festivais parceiros
- 4 masterclasses