As empresas puderam visitar a 22 de maio o supercomputador português Deucalion, sediado na Universidade do Minho, em
Guimarães. Esta iniciativa inseriu-se no Dia Aberto ao Conhecimento (DAC),
promovido pela Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI), pela
Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e pela UMinho. O evento começou pelas 14h15, no auditório 0.03 (edifício 11) do campus de Azurém. As empresas
interessadas deviam inscrever-se online.
Subordinado ao tema “O papel dos supercomputadores, na transição digital e na
competitividade das organizações e das empresas”, o evento pretendeu informar e
sensibilizar a envolvente empresarial, especialmente as pequenas e médias
empresas, sobre as potencialidades dos supercomputadores para a transição verde
e digital.
A iniciativa visou ainda informar sobre os mecanismos de
acesso das empresas aos supercomputadores, para o desenvolvimento de modelos de
inteligência artificial, compatíveis com a estratégia europeia de promoção da
competitividade, materializada no lançamento eficaz e acelerado de produtos
mais inovadores e tecnologicamente mais sofisticados.
Programa
O DAC iniciou com as intervenções do
vice-reitor da UMinho para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira,
do presidente do
IAPMEI, Luís Guerreiro e do vice-presidente da FCT, Francisco Santos. Seguiu-se
a apresentação do Deucalion, por Francisco Santos (FCT) e Rui Oliveira
(UMinho), focando a
importância dos supercomputadores na transição verde e digital das empresas.
Para
as 15h15 ficou agendada a mesa redonda “O papel dos supercomputadores na transição
digital e na competitividade das empresas e organizações”, juntando António
Sousa (UMinho), João Nuno Ferreira (FCCN/FCT), Luís Sarmento (Inductiva AI) e
Rui Pinheiro (Fujitsu), sob a moderação
de Jorge Saraiva (Grupo Três60). A iniciativa culminou às 16h15, com a visita
guiada às instalações do Deucalion, inaugurado em setembro de 2023 e
com capacidade para executar 10 milhões de biliões de cálculos por segundo. O supercomputador ocupa duas filas de 26 armários de dois metros de altura, tem cerca de 1900 metros de fibra ótica, 2359 cabos de alta velocidade e pesa 26 toneladas.
A computação avançada (supercomputação) é considerada uma
ferramenta essencial para o desenvolvimento científico, tecnológico e
económico. Possui um grande potencial enquanto infraestrutura digital de
suporte à investigação e à inovação, bem como na digitalização da indústria e
na criação de emprego.