A Universidade do Minho recebe de 21 de dezembro a 31 de janeiro a exposição “Olhar e Ajudar”, do fotojornalista Alfredo Cunha. Patente na fachada do edifício do Largo do Paço, em Braga, a mostra contém fotografias que ilustram situações de pobreza, doença, destruição e guerra, captadas pelo autor em diversos países, no âmbito de vários percursos de acompanhamento da AMI (Assistência Médica Internacional). A iniciativa tem apoio da Reitoria da UMinho.
Conferência a 24 de janeiro com Fernando Nobre
No âmbito desta exposição, realizou-se a 24 de janeiro, às 17h00, uma conferência sobre voluntariado humanitário, no salão nobre da UMinho, no Largo do Paço. A iniciativa contou com a presença de Alfredo Cunha, do presidente da AMI, Fernando Nobre, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro e da vice-reitora para a Cultura e Sociedade, Manuela Martins. A entrada foi livre.
Alfredo Cunha - nota biográfica
Nasceu em 1953 em Celorico da Beira, na Guarda. Começou a sua carreira profissional em 1970, tendo registado alguns dos episódios mais marcantes da Revolução dos Cravos. Trabalhou nos principais jornais nacionais, como O Século, Público e Jornal de Notícias, e em agências noticiosas. Foi ainda fotógrafo oficial dos presidentes da República António Ramalho Eanes e Mário Soares. Já recebeu diversas distinções e homenagens, destacando-se a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique e as menções honrosas atribuídas no Euro Press Photo 1994 e no Prémio Fotojornalismo Visão | BES de 2007 e 2008. Nas últimas décadas publicou dezenas de livros, incluindo “Raízes da Nossa Força”, “Os Rapazes dos Tanques”, “Toda a Esperança do Mundo” e “Fátima - Enquanto Houver Portugueses”, além de ter organizado as exposições “Portugal Livre” e “Da Descolonização à Cooperação”, entre outras.