Ignorar Comandos do Friso
Saltar para o conteúdo principal
Portal UMinho

Detalhe do evento




Portal UMinho > PT > Comunidades e Redes > Detalhe do evento

Detalhe do evento

Voltar

Lançamento do satélite da Universidade do Minho

Fotos
Foto: Nuno Gonçalves
Foto: Município de Guimarães
Foto: Município de Guimarães
Foto: Município de Guimarães
Foto: Município de Guimarães
Foto: CCDR-Norte
Foto: CCDR-Norte
Foto: Nuno Gonçalves
Foto: Nuno Gonçalves
Foto: Nuno Gonçalves
Foto: Município de Guimarães
Parceria na coordenação do projeto
Foto: CCDR-Norte
Foto: Município de Guimarães
Banner
Programa
Convite
Poster
Ilustração
Réplica do nanossatélite (foto: Nuno Gonçalves)
Os estudantes participaram na missão da UMinho em colocar um satélite em órbita (foto: Nuno Gonçalves)
terça-feira, 14/01/2025
Campus de Azurém, Guimarães
Foto: Município de Guimarães
PROMETHEUS-1 reforça Portugal como ator nesta área
O satélite PROMETHEUS-1 da Universidade do Minho foi lançado a 14 de janeiro, a partir do porto espacial Vanderberg, na Califórnia, EUA, à boleia de um foguetão Falcon 9 da Space X. O objeto espacial vai ficar a cerca de 500 quilómetros de altitude e coletar dados úteis para a comunidade académica e científica.

O lançamento foi acompanhado numa cerimónia especial, a partir das 18h00, no hall do edifício 1 do campus de Azurém, em Guimarães, podendo também ser seguido online, em engium.uminho.pt/prometheus-1 . A abertura da sessão contou com o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre (por videochamada), o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, o presidente da Escola de Engenharia (EEUM), Pedro Arezes, e o
codiretor do Programa de Parceria Internacional CMU Portugal, João Magalhães. Seguiu-se uma intervenção de Hugo Costa, membro do conselho executivo da Agência Espacial Portuguesa, e a apresentação do PROMETHEUS-1, pelo professor Alexandre Ferreira da Silva, do Departamento de Eletrónica Industrial da EEUM.

O lançamento do foguetão ficou agendado para as 18h49 (acabou por descolar pelas 19h09), com transmissão via streaming na cerimónia. Até à libertação do satélite já no espaço (“deployment”), houve a assinatura de um protocolo com a Força Aérea Portuguesa, representado pelo coronel Ramos Batalha, e a intervenção do engenheiro-chefe da integradora nacional de satélites N3O,
Henrique Candeias. Na plateia estiveram o fundador da construtora de satélites britânica Alba Orbital, Tom Walkinshaw, e o presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, entre outras figuras.

Levar o espaço à sala de aula


O satélite resultou de um projeto científico homónimo que foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do Programa CMU Portugal, e que teve a parceria da Universidade de Carnegie Mellon (EUA) e do Instituto Superior Técnico. O PROMETHEUS-1 deve o nome ao titã grego que roubou o fogo (conhecimento) aos deuses. É como um cubo de Rubik, tendo 5 centímetros de lado e 250 gramas. Possui sistemas de gestão de bateria e orientação, microcontroladores e câmara similar à de um telemóvel para captar imagens. Desde a Terra deverão avaliar-se vários itens, como o posicionamento e eventuais erros do software.


Este projeto ocorre aquando dos 50 anos da UMinho e contribui para afirmar a ciência e a indústria portuguesa no espaço. Foi
pensado há três anos, quando a UMinho abriu a licenciatura e o mestrado em Engenharia Aeroespacial. O objetivo era usar o satélite em diferentes disciplinas como caso de estudo com os estudantes, desde a validação da plataforma ao licenciamento e à futura recolha de dados. Levar o espaço à sala de aula permite a alunos de várias áreas da Engenharia colocarem pela primeira vez as mãos neste tipo de objetos e alargarem horizontes. O projeto insere-se igualmente na estratégia de investigação e ensino neste âmbito em curso na UMinho.

O seu curso de Engenharia Aeroespacial teve a segunda nota mais alta de entrada do país (e a primeira em 2023). Os centros científicos e interfaces desta academia também já criaram projetos como a conceção de uma cápsula espacial, o desenho de um fato de astronauta para Marte, a exploração de novos materiais artificiais ou a produção de eletricidade a partir de urina e bio-hidrogénio. Também a sua spin-off Stratosphere tem clientes como a Agência Espacial Europeia, a Boeing ou a Airbus. A UMinho é ainda sede do Programa MIT-Portugal, com vários projetos sobre o espaço, e colabora nestas matérias com o CEiiA, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica do Brasil e as universidades de Massachusetts Lowell (EUA) e Vigo (Espanha), entre outros.


Nova fase do ecossistema espacial nacional


A licença para lançamento, comando e controlo do PROMETHEUS-1 foi apenas a terceira do género atribuída pela ANACOM, após os recentes satélites MH-1 (Aeros) e ISTSat-1. Curiosamente, amanhã sairá do mesmo Falcon 9 o “PoSat 2”, da empresa LusoSpace, considerado o primeiro satélite comercial português e que vai monitorizar alterações climáticas e os oceanos.


“É um marco nesta nova fase do desenvolvimento do ecossistema espacial nacional, na qual voltam a ser lançados para a órbita terrestre satélites inteiramente desenvolvidos e construídos em Portugal”, referiu a ANACOM. A licença do PROMETHEUS-1 deu-se ao abrigo do novo quadro jurídico, que está “entre as melhores práticas”, ao permitir agilidade, flexibilidade, rapidez e não implicar taxas. A licença acautela ainda responsabilidades internacionais do Estado português e os interesses estratégicos nacionais, além de impor um conjunto de deveres em matéria de sustentabilidade e segurança espaciais.

* Transmissão da cerimónia (2h25m): YouTube
* Reportagem vídeo (4m47s):
YouTube
* Fotos:
Facebook, Facebook, Facebook, SASUM

+Info: www.eng.uminho.pt,
nextspaceflight.com/launches/details/7009, cmuportugal.org/media/prometheus-1-satellite-launched-into-space, Arqus
​​​​​​​​​​​​ ​​Nome do documento
​​​​​​​​   Discurso do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro.docx
  • Universidade do
    Minho
  • Largo do Paço
    4704-553 Braga
  • T.:253 601 100, 253 601 109
    E.: gcii@reitoria.uminho.pt
© Universidade do Minho - 2025