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Carta aberta aos Estudantes da Universidade do Minho
segunda-feira, 12/10/2020
Nos
últimos dias tem-se registado em Portugal um agravamento significativo de casos
de infeção provocada pelo SARS-CoV‑2, com especial incidência na Região Norte,
e têm-se verificado grandes surtos de COVID‑19 noutras Instituições de Ensino
Superior, em contextos de contágio que não estão relacionados com as atividades
letivas, mas com encontros e convívios que terão ocorrido nos últimos dias e
semanas, fora dos espaços dessas Universidades.
No
momento que vivemos é essencial que todos cumpram as normas e
recomendações de proteção contra a COVID-19, em particular fora do contexto
letivo, onde o risco de contágio é superior se não forem adotadas as medidas de
proteção nos contactos sociais.
Porque
queremos manter a universidade aberta,
porque
queremos manter as atividades letivas em regime presencial,
porque
queremos garantir o conforto de todos, e
porque
queremos salvaguardar a saúde dos nossos estudantes, dos nossos professores,
dos nossos investigadores, dos nossos trabalhadores e das famílias de cada um
de nós,
lembramos
que este não pode ser tempo para promover encontros, convívios, jantares, ou
outras atividades em grupo, colocando em risco a saúde de todos. No presente
contexto pandémico a indução de alunos ou grupos de alunos a participarem nessas
atividades, comporta um risco de saúde pública que pode originar surtos com
consequências imprevisíveis e eventuais implicações jurídicas.
É
fundamental que os estudantes universitários assumam um permanente compromisso
com a prevenção da COVID-19, cumprindo escrupulosamente as recomendações das
autoridades de saúde competentes e das normas em vigor – nomeadamente ao nível
sanitário, de etiqueta respiratória e de higiene, de distanciamento social e de
utilização, por todos, de equipamentos de proteção individual. A utilização
permanente e correta de máscara, em conjunto com o distanciamento físico e a
higienização frequente das mãos, reduz significativamente o risco de contágio
ao contactar com uma pessoa infetada pelo SARS-CoV‑2.
É
imperioso que todos respeitem os circuitos definidos de entrada, saída e
circulação nos espaços e cumpram a obrigação legal de não participar em
ajuntamentos.
É
aconselhável a instalação da aplicação STAYAWAY COVID, que permite, de forma
simples e segura, ser informado sobre exposições de risco à doença, através da
monitorização de contactos recentes. A aplicação é de utilização voluntária e
gratuita e, em momento algum, tem acesso à sua identidade ou dados pessoais.
Sejam
responsáveis. Protejam-se a si próprios e aos outros.
Universidade do Minho, 12 de outubro de 2020
A
Comissão de Elaboração e Gestão do Plano de Contingência Interno COVID-19,
Paulo J. S.
Cruz, Presidente da Comissão e Pró-Reitor
Alexandre M. C.
Carvalho, Professor Convidado da Escola de Medicina
Pedro R. L.
Morgado, Professor Auxiliar da Escola de Medicina
Teresa A. Ruão
C. Pinto, Professora Associada do Instituto de Ciências Sociais
Carlos A. S.
Menezes, Administrador da Universidade do Minho
António M. V.
Paisana, Administrador dos Serviços de Ação Social
Mauro M. M. P.
Fernandes, Técnico de informática do Serviços de Comunicações
Rui J. M.
Oliveira, Presidente da Associação Académica