EMED/ICVS participa em exercício pioneiro no norte do país
De sexta-feira, 23.09.2022 até sábado, 25.11.2023
Para que a
evacuação dos profissionais seja feita em total segurança, é exigido o
cumprimento de um conjunto de etapas. Sendo elas o processo de descontaminação,
a estabilização dos sinais vitais e o transporte para a entidade hospitalar. A
utilização de equipamento de proteção individual específico e a descontaminação
de todos os operacionais são, igualmente, procedimentos de caráter fundamental.
A EMED/ICVS
dispõe atualmente de quatro laboratórios de segurança biológica de nível 3,
nomenclatura aplicável a laboratórios clínicos, de diagnóstico, ensino,
investigação, ou instalações de produção, onde o trabalho é realizado com
agentes patogénicos, que podem causar doenças graves ou potencialmente letais
através da inalação ou outro tipo de exposição.
Presente no
local esteve o Comandante do Bombeiros Sapadores de Braga, Nuno Osório que
realçou duas razões para a importância da realização destes exercícios. “Uma
delas é em contexto formativo, o conhecimento da instituição para que se for preciso dar uma resposta
rápida e eficaz a nossa equipa já tem uma noção muito maior das instalações. A
segunda é o facto da própria Escola de Medicina ter o conhecimento de uma
valência que estamos agora a implementar com um cunho de qualidade único que fica
disponível a toda a região.”
Já Carlos
Alves,formando, destacou o exercício pioneiro em que participou. “Já sou
bombeiro há dez anos e nunca tinha feito algo do género, nunca tinhamos entrado
nas instalações e também não sabiamos os procedimentos a fazer. Como existe um
perigo real temos a possibilidade de aprender algo mais e faz com que as pessoas que trabalham aqui na Escola se sintam
mais seguras”.
Depois do sucesso desta atividade
ficou ainda acordado eventos semelhates para ações de formação como explicou
Sandra Pereira, coordenadora da Unidade de Planeamento da EMED. “É da maior relevância o acolhimento
deste tipo de exercício formativo, em contexto real, pois permite a
uniformização de protocolos de intervenção por parte das entidades corporativas
e o treinamento comportamental das pessoas que trabalham em espaços
laboratoriais especiais, nomeadamente em BSL-3.
Ficou estabelecido um espaço de
dialogo para acolhimento de eventos semelhantes, em futuras ações formativas
colaborativas entre: UREB/INSA, o ERSB e a EMED/ICVS.”
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Projeto da investigadora do ICVS Cristina Cunha premiado pela Fundação La Caixa
De terça-feira, 20.09.2022 até quinta-feira, 31.10.2024
O projeto
premiado procura identificar os fatores que predispõem à aspergilose pulmonar
invasiva. Para tal, os investigadores procurarão fatores específicos que
alterem o equilíbrio entre o hóspede e a sua microbiota pulmonar e predisponham
certas pessoas imunodeprimidas a desenvolverem a doença. Os resultados do
estudo poderão ser utilizados para melhorar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento
desta grave complicação, bem como o prognóstico dos doentes.
Aspergillus é um fungo transmitido pelo ar que está
presente em todo o lado, tanto no exterior como no interior, cujos esporos
respiramos diariamente. Na maioria das pessoas saudáveis, este fungo não
provoca infeção nem problemas de saúde de nenhum tipo. No entanto, algumas
pessoas – em especial as que apresentam imunodepressão porque, por exemplo,
receberam um transplante, padecem de um tumor, estão sob cuidados intensivos
ou, até, sofrem de COVID-19 – podem desenvolver aspergilose pulmonar invasiva,
uma doença que pode ser grave e potencialmente mortal. Em todo o mundo, 30
milhões de pessoas por ano apresentam risco de infeção, embora apenas sejam
diagnosticados 300 000 novos casos anuais de infeção. Mas por que motivo só
algumas pessoas são infetadas? Apesar dos grandes avanços dos últimos anos na
luta contra esta infeção oportunista, tanto o diagnóstico como o tratamento da
aspergilose continuam a representar um importante desafio para a medicina.
O
CaixaHealth Research 2022 dará um impulso de mais de 23 milhões de euros a 33
novos projetos de investigação biomédica em Portugal e Espanha. Além de
Cristina Cunha mais 12 projetos nacionais foram premiados.
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A "liberdade" do Percurso Complementar de Artes e Humanidades
De quarta-feira, 28.09.2022 até quinta-feira, 23.11.2023
Muitos são os médicos que, para além da sua
profissão, praticam muitas atividades artísticas e, como tal, os nossos
estudantes encontraram no MinhoMD uma oportunidade de retirarem várias essas
experiências nesse âmbito.
“Participar nesta disciplina é muito
libertador”, conta-nos a Ana Costa, aluna do 2º ano do Curso de Medicina. “O
que vou fazer hoje? É esta a questão que surge sempre que aqui chego. Nós não
vivemos só da informação que adquirimos nos livros, sinto que tudo o que vou
fazendo ao longo destas semanas vai ser bastante benéfico para quando estiver
em frente a um paciente. Para além de ouvir as suas queixas, vou conseguir
perceber algo mais do que se passa com aquela pessoa e devo também realçar as
competências que desenvolvemos a nível de trabalho de grupo, que são
excecionais.” , acrescentou a nossa estudante.
A Professora
Adriana Henriques para além do balanço positivo destaca a importância
desta disciplina no plano curricular dos estudantes: “O mais importante é sensibilizar
e humanizar os nossos estudantes. Neste contexto hospitalar é pertinente que
consigam observar e sentir de um forma natural e diferente a mensagem que os
utentes querem transmitir. “
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Os Direitos Humanos na nova edição da Haja Saúde
De quarta-feira, 19.10.2022 até quinta-feira, 15.06.2023
Podemos ainda destacar a entrevista com o nosso professor Pedro Morgado onde
se conversou sobre “discriminação, liberdade de expressão e empatia”. Poderá
encontrar também os testemunhos de alunos da nossa escola que realizaram
missões de volutariado através do Porta Nova e artigos de opinião.
A Haja Saúde é uma revista dirigida e escrita
pelos nossos estudantes de Medicina da Universidade do Minho, com o apoio da
Alumni Medicina e da Escola de Medicina.
Esta edição da Haja Saúde de 2022 é
exclusivamente online e pode ser consultada aqui
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A Escola de Medicina e o ICVS são membros da Rede Laboratorial Portuguesa de Biossegurança
De quarta-feira, 19.10.2022 até sexta-feira, 12.05.2023
Esta ligação é realizada através das suas colaboradoras: Alexandra Fraga,
Responsável dos Laboratórios de Segurança Biológica de nível 3 (BSL‑3) e Sandra
Pereira, Coordenadora de Segurança e da Unidade de Planeamento da EMED.
“Este tipo de colaborações interativas e práticas
permitem uma troca de conhecimentos e experiências entre os laboratórios
BSL-3 que, para além de ser reduzida a
variabilidade das normas, torna os procedimentos uniformes e seguros. Algo
bastante importante para o funcionamento das instalações”, realça Sandra Pereira.
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