Escola de Medicina acolhe estudantes da Western Michigan University
De sexta-feira, 29.09.2023 até sexta-feira, 27.09.2024
Os estudantes tiveram a oportunidade de interagir com mentores em semanas temáticas em vários Serviços clínicos do Hospital de Braga. Além disso, na Escola de Medicina tiveram sessões de mentoria com médicos-cientistas e treinaram diferentes componentes práticas, como por exemplo o exame físico detalhado, competências cirúrgicas ou o uso da ecografia.
O professor Tiago Gil Olivera, docente na Escola
de Medicina e mentor deste projeto, enaltece que o balanço desta atividade “é
muito positivo, tanto para os estudantes norte-americanos que ficaram a
conhecer uma nova realidade formativa, mas também para os nossos estudantes e
membros da nossa comunidade médica e académica que puderam confrontar os métodos
de ensino com outras práticas alternativas”.
“Espero que o sucesso desta iniciativa, possa
ser o início de muitas outras iniciativas semelhantes de intercâmbio, não só
com os Estados Unidos, mas também com outros países de modo a dar a conhecer a
qualidade formativa de excelência da nossa Escola e dos nossos hospitais
afiliados. Sabendo que a prática da medicina clínica é cada vez mais global,
estas iniciativas têm como consequência uma aprendizagem mútua nesta partilha
formativa”, acrescenta ainda o docente.
Já Nancy
Bjorklund, Diretora de Educação Continuada da Western Michigan University Home
Stryker M. D. School of Medicine, mencionou que a realização deste programa é
uma “enorme oportunidade” para os estudantes americanos aprenderem de uma forma
prática e teórica como se pratica medicina a nível europeu e “transportarem
este conhecimento” para os EUA.
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Primeiro estudo sobre a prevalência da Doença de Wilson na população Portuguesa
De terça-feira, 3.10.2023 até sexta-feira, 4.10.2024
A doença de Wilson (DW) é uma doença genética rara e
subdiagnosticada, causada pela deposição anómala de cobre nos tecidos, no
entanto, tem tratamento, daí a importância do diagnóstico.
Este foi o
primeiro estudo sobre a prevalência da DW na população Portuguesa,
contribuindo para uma melhor compreensão da epidemiologia, diagnóstico e
tratamento da DW na região norte de Portugal. A DW deve ser considerada em
qualquer indivíduo com manifestações hepáticas ou neurológicas inexplicáveis, e
os sintomas iniciais podem manifestar-se em idade precoce, mesmo em crianças
com menos de 5 anos de idade. Uma elevada percentagem de doentes foi
identificada nas fases iniciais da doença por elevação assintomática das
transaminases. Ao longo dum período de 20 anos foram diagnosticados em
toda a população do Norte do país, 94 doentes com DW, foi encontrada a
prevalência de 1:37.000 e uma incidência de um por milhão de pessoas-ano. Foram
analisados os 94 doentes com DW, com predomínio do sexo masculino, a maioria com início das manifestações clínicas em idade pediátrica, com mediana de idade ao diagnóstico de 16,6 anos. A maioria apresentava doença hepática
predominante, com mais de um terço
com cirrose; manifestações
hepáticas e
neurológicas mistas e, principalmente sintomas neurológicos, em 10,7% dos doentes.
O comprometimento neurológico esteve fortemente associado ao atraso no
desenvolvimento das manifestações da doença e também à maior detecção dos anéis
de Kayser-Fleischer. Quanto à terapêutica, a penicilamina tem sido a mais
utilizada, com reações adversas relatadas. Aos 6 e 12 meses após o início da
terapêutica, foi encontrada uma diminuição significativa nas enzimas hepáticas,
mas nenhuma redução significativa foi observada na excreção urinária de cobre.
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Projeto da investigadora do ICVS Cristina Cunha premiado pela Fundação La Caixa
De terça-feira, 20.09.2022 até quinta-feira, 31.10.2024
O projeto
premiado procura identificar os fatores que predispõem à aspergilose pulmonar
invasiva. Para tal, os investigadores procurarão fatores específicos que
alterem o equilíbrio entre o hóspede e a sua microbiota pulmonar e predisponham
certas pessoas imunodeprimidas a desenvolverem a doença. Os resultados do
estudo poderão ser utilizados para melhorar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento
desta grave complicação, bem como o prognóstico dos doentes.
Aspergillus é um fungo transmitido pelo ar que está
presente em todo o lado, tanto no exterior como no interior, cujos esporos
respiramos diariamente. Na maioria das pessoas saudáveis, este fungo não
provoca infeção nem problemas de saúde de nenhum tipo. No entanto, algumas
pessoas – em especial as que apresentam imunodepressão porque, por exemplo,
receberam um transplante, padecem de um tumor, estão sob cuidados intensivos
ou, até, sofrem de COVID-19 – podem desenvolver aspergilose pulmonar invasiva,
uma doença que pode ser grave e potencialmente mortal. Em todo o mundo, 30
milhões de pessoas por ano apresentam risco de infeção, embora apenas sejam
diagnosticados 300 000 novos casos anuais de infeção. Mas por que motivo só
algumas pessoas são infetadas? Apesar dos grandes avanços dos últimos anos na
luta contra esta infeção oportunista, tanto o diagnóstico como o tratamento da
aspergilose continuam a representar um importante desafio para a medicina.
O
CaixaHealth Research 2022 dará um impulso de mais de 23 milhões de euros a 33
novos projetos de investigação biomédica em Portugal e Espanha. Além de
Cristina Cunha mais 12 projetos nacionais foram premiados.
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A Escola de Medicina oferece o seu 1º COIL (Collaborative Online International Learning)
De quinta-feira, 26.10.2023 até sexta-feira, 25.10.2024
No passado dia 21 de setembro teve início a
primeira iniciativa que envolve a Escola de Medicina, através do Prof. Pedro
Morgado e da Dra. Matilde Gomes, e a School of Nursing and Health Sciences da
University of Washington Bothell, EUA. O COIL "Mental Health & Student Life: Integrating Well Being &
Academics" visa apoiar o bem-estar e a resiliência dos estudantes que
frequentam o ensino superior, através da partilha de recursos ligados à gestão
do stress.
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Aliança de Pós-Graduação da UMinho - Cursos e Candidaturas - Instituto de Educação
De segunda-feira, 1.01.2024 até terça-feira, 31.12.2024
Instituto de Educação da Universidade do Minho
O portefólio é composto por 112 cursos de pós-graduação, não conferentes de grau, distribuídos pelos seguintes programas educacionais: Gestão e Inovação Empresarial, Arquitetura e Ambiente Construído, Comunicação, Cultura, Sociedade e Inclusão, Engenharia e Indústria Transformadora, Proteção Social e Integração, Saúde e Bem-Estar, Sustentabilidade Ambiental e Gestão do Território e Transição Digital. Os cursos destinam-se a diplomados que procuram melhorar o seu conhecimento profissional de base ou desenvolver-se profissionalmente após a graduação. Os estudantes da Aliança são elegíveis para bolsas de estudo financiadas pelo projeto.
Caso pretenda ser informado acerca da abertura de candidaturas para determinado programa educacional/curso, e receber mais informações sobre as atividades da Aliança, pode estabelecer contacto aqui.Cursos Promovidos pelo Instituto de Educação da UMinho - ver nesta ligação:
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