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Tiago Gil Oliveira eleito Presidente da Sociedade Portuguesa de Neurociências

De quinta-feira, 11.05.2023 até sábado, 11.05.2024
Promover o estudo do sistema nervoso pela comunidade científica nacional e internacional e comunicar com a população em geral as implicações dos avanços científicos nesta área são as grandes missões da SPN. Sendo que as Neurociências têm tido uma atenção crescente nos últimos anos, com o maior reconhecimento da população relativamente ao impacto das doenças neuropsiquiátricas, como a depressão ou a doença de Alzheimer, os objetivos do próximo quadriénio passam por “desenvolver iniciativas para aproximar e comunicar as descobertas que os neurocientistas fazem junto da população geral, dando também continuidade ao excelente trabalho que a direção anterior fez. Tendo em conta a minha formação de base como médico-cientista espero também poder contribuir para o desenvolvimento de iniciativas conjuntas com outras sociedades científicas de âmbito clínico. A nossa expectativa é que estas sinergias inspirem os neurocientistas a encontrar soluções para os mistérios do funcionamento do sistema nervoso e das doenças que o afetam.”, realça Tiago Gil Olivera.

Ao refletir sobre o seu percurso profissional na área das neurociências o docente menciona que “uma das maiores aprendizagens a trabalhar em ciência ao longo dos anos foi perceber que podemos fazer muito mais se trabalharmos em equipa. Nesse sentido, sinto um grande entusiasmo por poder trabalhar e desenvolver iniciativas com um conjunto de pessoas na SPN que partilha os mesmos valores, o gosto por aprender sempre mais e o prazer de comunicar. E essa partilha em equipa ameniza o sentimento de grande responsabilidade, dado que Portugal tem uma grande tradição no estudo das Neurociências. Além disso, tenho um sentimento de gratidão porque beneficiei de múltiplas oportunidades formativas no âmbito das ciências fundamentais que me foram dadas pela Escola de Medicina e pelo Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde e que foram cruciais para saciar a minha curiosidade e desenvolver o espírito sonhador desde os tempos em que iniciei o curso de Medicina”.

Tiago Gil Oliveira é Professor Associado da Escola de Medicina da UMinho, coordenador de investigação no ICVS e neurorradiologista do Hospital de Braga. Foi aluno do programa conjunto de MD/PhD da Universidade do Minho, Portugal e da Columbia University, NYC, EUA. Realizou os estudos de doutoramento na Columbia University, entre 2007 e 2010, e os de MD na Universidade do Minho.

Semana Cultural Professor Joaquim Pinto Machado marcada por arte e talento

De quinta-feira, 4.05.2023 até sábado, 4.05.2024
Em contato com a Professora Adriana Henriques e com o Professor Gil Castro, responsáveis pelas Oficinas de Artes Plásticas associadas à Cátedra Professor Joaquim Pinto Machado, foi organizado um momento no átrio em que a comunidade estudantil tem a oportunidade de desenhar e pintar em telas em branco. Para muitos estudantes, devido aos exames, esta é uma altura de grande concentração e esta atividade tem o intuito de ajudar a “escapar” um pouco do momento.

A Marta Silva, aluna do 3º ano, realçou a importância deste género de atividades ao mencionar que “são um escape à medicina e a todo o stress das aulas e dos exames. É um momento em que podemos ser nós próprios, trabalhar noutras paixões nossas e ver algo no curso que, para além da medicina, se identifica connosco”.

Já José Graça, estudante de doutoramento, refletiu na qualidade e no desenvolvimento extra que os Percursos Complementares fornecem aos estudantes. “Estas aulas semanais são muito boas, porque nos permitem exercitar a nossa criatividade, sermos livres, descomprimir do trabalho do dia-a-dia e colocar os nossos sentimentos na tela. É uma atividade muito boa para todos os alunos porque permite desenvolver novas capacidades ou evoluir as capacidades artísticas que já possuem”.

Jorge Cotter distinguido com o Prémio Nacional de Medicina Interna

De sexta-feira, 5.05.2023 até sexta-feira, 10.05.2024
Ao receber o prémio o docente da nossa Escola dedicou o prémio à sua família e mencionou que “este prémio é extensível a todos os colegas que trabalham comigo há 35 anos. Também queria deixar um agradecimento aos meus mestres que me ajudaram a formar em Medicina e mais tarde em MI. De uma forma muito resumida, a MI assentará naquilo que quisermos que ela seja. Temos de salvaguardar dois pontos essenciais: a liberdade na área do diagnóstico e a liberdade de prescrição”.

Jorge Cotter nasceu no antigo Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, em 26 de junho de 1956, tendo concluído o seu curso na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, em 1979. Formou-se como especialista de Medicina Interna, no Hospital de S. João, com a nota mais alta de sempre até à data, 20 valores.

Em 1989, Jorge Cotter ingressa como médico assistente no Hospital Senhora da Oliveira e, em 1999, é nomeado chefe do serviço de Medicina Interna. Em 2001 é reconhecido como médico especialista em hipertensão clínica e, em 2004, passa a ser o diretor do serviço de Medicina Interna do hospital. Em 2008, concluiu o doutoramento em Medicina Clínica, com a tese “Relações da hipertensão arterial com a taxa de excreção de albumina numa consulta hospitalar de hipertensão arterial e risco cardiovascular”. É professor convidado de Medicina Clínica da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho. Dedicou os últimos dez anos da sua carreira à investigação clínica, sendo o responsável pelo reconhecimento do Centro de Investigação em Hipertensão e Risco Vascular como Centro Europeu de Excelência.

*Fotografia: Congresso Nacional de Medicina Interna

Projeto da investigadora do ICVS Cristina Cunha premiado pela Fundação La Caixa

De terça-feira, 20.09.2022 até quinta-feira, 31.10.2024
O projeto premiado procura identificar os fatores que predispõem à aspergilose pulmonar invasiva. Para tal, os investigadores procurarão fatores específicos que alterem o equilíbrio entre o hóspede e a sua microbiota pulmonar e predisponham certas pessoas imunodeprimidas a desenvolverem a doença. Os resultados do estudo poderão ser utilizados para melhorar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento desta grave complicação, bem como o prognóstico dos doentes.

Aspergillus
é um fungo transmitido pelo ar que está presente em todo o lado, tanto no exterior como no interior, cujos esporos respiramos diariamente. Na maioria das pessoas saudáveis, este fungo não provoca infeção nem problemas de saúde de nenhum tipo. No entanto, algumas pessoas – em especial as que apresentam imunodepressão porque, por exemplo, receberam um transplante, padecem de um tumor, estão sob cuidados intensivos ou, até, sofrem de COVID-19 – podem desenvolver aspergilose pulmonar invasiva, uma doença que pode ser grave e potencialmente mortal. Em todo o mundo, 30 milhões de pessoas por ano apresentam risco de infeção, embora apenas sejam diagnosticados 300 000 novos casos anuais de infeção. Mas por que motivo só algumas pessoas são infetadas? Apesar dos grandes avanços dos últimos anos na luta contra esta infeção oportunista, tanto o diagnóstico como o tratamento da aspergilose continuam a representar um importante desafio para a medicina.
O CaixaHealth Research 2022 dará um impulso de mais de 23 milhões de euros a 33 novos projetos de investigação biomédica em Portugal e Espanha. Além de Cristina Cunha mais 12 projetos nacionais foram premiados.

Diana Macedo Cardoso vence prémio nas Jornadas de Estudo da Reprodução da SPMR

De sexta-feira, 19.05.2023 até domingo, 19.05.2024
Ao receber o prémio a estudante confessou “que ficar feliz é realmente dizer pouco. Mais que tudo, penso que aumentou a confiança que tenho em mim mesma e me mostrou que talvez seja capaz de mais do que pensava. Nos últimos 6 anos nunca me senti tão segura de mim e acredito que esta experiência me deu imensa força para enfrentar desafios e obstáculos futuros”. Destacou ainda que estas oportunidades prepara os estudantes para “qualquer comunicação oral” que seja necessária no futuro profissional, é uma boa “adição” para o currículo e que é “relevante para a formação de qualquer estudante sair da sua zona de conforto”.

Rui Miguelote, orientador e professor da nossa Escola, enalteceu a “qualidade dos trabalhos de algumas das teses dos alunos é tão elevada que merecem que lhes sejam criadas oportunidades para eles as poderem apresentar no contexto de congressos nacionais e internacionais de sociedades médicas. Estas experiências, para além de muito enriquecedoras, permitem-lhes perceber a real qualidade dos seus trabalhos. Conseguir um prémio como este, concorrendo com trabalhos desenvolvidos por médicos mais velhos e investigadores profissionais é um certificado de qualidade muito mais marcante que a notas que lhes damos nas avaliações e transmite-lhes um estímulo e uma confiança muito significativos. “.


Ao longo do desenvolvimento de um trabalho de investigação como este o aluno adquire muitos conhecimentos dentro da área clínica do tema de investigação, e, mais importante ainda, adquire e desenvolve competências no desenvolvimento de projetos de investigação que lhe serão tremendamente úteis não só para o desenvolvimento de outros trabalhos de investigação mas também para se tornar mais perspicaz e crítico na interpretação dos artigos científicos que irá ler ao longo da sua formação contínua enquanto médico”, realça o docente.
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