Ricardo Silvestre realizou provas de agregação em Ciências da Saúde
De quarta-feira, 6.03.2024 até quinta-feira, 10.04.2025
As provas realizaram-se
na EMED, sendo o júri presidido pelo Doutor Jorge Manuel Nunes Correia Pinto, Professor
Catedrático da Escola de Medicina da Universidade do Minho, e tendo como vogais
o Doutor Henrique Manuel Condinho da
Silveira, Professor Catedrático do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da
Universidade Nova de Lisboa; Doutora Filipa Abreu Gomes de Carvalho, Professora
Catedrática da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; Doutor Manuel
João Rua Vilanova, Professor Catedrático do ICBAS - Instituto de Ciências
Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto; Doutora Maria Margarida Teles
Vasconcelos Correia Neves, Professora Catedrática da Escola de Medicina da
Universidade do Universidade do Minho; Doutor António José Braga Osório Gomes
Salgado, Investigador Coordenador da Escola de Medicina da Universidade do
Minho; e Doutor Albert Descoteaux, Full Professor, INRS-Institut Armand
Frappier, Université du Québec.
O candidato foi aprovado por unanimidade.
A EMED e o ICVS felicitam a Doutor Ricardo Jorge Leal Silvestre!
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Exposição “Dentro” de Vlad Dimitrscu disponível na Escola de Medicina
De quarta-feira, 15.05.2024 até sexta-feira, 13.06.2025
No Festival Internacional participam 50 fotógrafos de 11 Países, Argentina, Colômbia, Espanha, EUA, Finlândia, Irão, Macau, Portugal, Roménia e Turquia.
O programa foi constituido por: * Momento Musical, Camerata Minhota, alunos da Universidade do Minho * Abertura pelo Presidente da Escola de Medicina, Prof. Jorge Correia Pinto * Presidente da iNstantes, Pereira Lopes * Apresenta da obra, Curadora Adriana Henriques * Momento de Poesia, Dr. Manuel Carvalhosa Presentes nesta cerimónia esteve, o Ricardo Silva (Presidente da Junta de Freguesia de S. Vitor), Aida Alves (Diretora da Biblioteca Lúcia Craveiro da Silva), José Ribeiro (em representação da Câmara Municipal de Felgueiras) e várias personalidades ligadas á diferentes formas de expressão artística (Os desfocados, e iNstantes).
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Docentes da Escola de Medicina vencem o Prémio Clínico da Sociedade Portuguesa da Medicina da Reprodução
De quarta-feira, 22.05.2024 até sexta-feira, 6.06.2025
O projeto de investigação vencedor nasceu da
necessidade, sentida na prática clinica, de melhorar a abordagem e o
diagnóstico das principais causas de disfunção ovulatória, que se manifesta em
mulheres jovens por ciclos menstruais irregulares ou ausência de menstruação
e que é a principal causa feminina de
infertilidade. Estas pacientes são quase sempre diagnosticadas como tendo a
Síndrome do Ovário Poliquístico que é a causa mais frequente destes
sintomas, mas na verdade, muitas delas têm, ou coexiste uma
Amenorreia Hipotalâmica Funcional (outra causa frequente destes sintomas).
Rui Miguelote explica que “este erro de
diagnóstico acontece frequentemente devido à fisiopatologia do Síndrome do
Ovário Poliquístico que é ainda parcialmente mal compreendida e porque os
critérios diagnósticos são pouco específicos. Por outro lado, o diagnóstico
da Amenorreia Hipotalâmica Funcional é complexo e não possuímos bons
métodos para identificar e quantificar algumas das suas causas, nomeadamente o
stress psicológico. Como a Amenorreia Hipotalâmica Funcional, em mulheres
jovens com boa reserva ovariana, cursa com oligomenorreia (ciclos irregulares
ou ausência de menstruação) e com ovários com morfologia poliquística na
ecografia (2 critérios diagnósticos de Síndrome do Ovário Poliquístico) é fácil
que erroneamente a doente possa ser diagnosticada como tendo a Síndrome do
Ovário Poliquístico. Este erro diagnóstico conduz a orientações terapêuticas
que são muitas vezes ineficazes e que vão atrasar ainda mais a correção da
anovulação e causar ansiedade e sofrimento a estas mulheres”.
Já Vanessa Silva realça que “um diagnóstico
correto entre Síndrome do Ovário Poliquístico e Amenorreia Hipotalâmica
Funcional é essencial para garantir que cada mulher receba o tratamento
adequado, o que pode melhorar significativamente a sua qualidade de vida e
saúde reprodutiva. Os nossos resultados sublinham a importância de avaliar o
stress psicológico, os hábitos de exercício físico e os níveis de leptina em
mulheres com ausência de menstruação e imagem ecográfica de “ovários
poliquísticos”. Reforçam também que os “ovários poliquísticos” representam
apenas a morfologia do ovário e não uma condição patológica, e que, por si só,
não devem estabelecer o diagnóstico de Síndrome
do Ovário Poliquístico”.
Os grandes objetivos deste projeto passam por
assim definir melhor os critérios diagnósticos destas duas condições e validar
o uso de novos doseamentos hormonais e de testes de avaliação do stress
psicológico que permitissem distinguir melhor estas patologias e com isso
permitir uma melhor orientação destas doentes.
Quanto ao reconhecimento deste prémio ambos
enaltecem a “gratificação” de ver o trabalho reconhecido, mas que será “uma
mais valia” para todos os médicos desta área que poderão ter acesso a esta
informação e que foi dado um “passo importante que fará uma diferença tangível”
na vida das mulheres.
Este projeto de investigação inOvulação, recrutou, a
partir de uma página na internet (https://www.inovulacao.com/), participantes com estas condições e participantes
com ciclos menstruais regulares (grupo controle). Este trabalho teve o suporte
financeiro de uma Bolsa de Investigação concedida pela Merck Serono e
que permitiu custear todos os doseamentos hormonais.
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Cristina Nogueira-Silva uma das responsáveis pelo Congresso Nacional Ginecologia para MGF
De segunda-feira, 29.04.2024 até quarta-feira, 14.05.2025
A iniciativa decorreu nos dias 18 e 19 de abril e contou
com muitos especialistas das áreas, vários painéis de discussão e conferências com
os mais diversos temas tais como: “Contraceção: Quais os desafios?”, “Revisão
de estratégias contracetivas em mulheres
contraindicadas para o uso de estrogénio”, “Endometriose: Quando
referenciar?”, “Dor Pélvica”, “Hemorragia uterina anormal”, “Papel do Médico de
MGF no aconselhamento da vacinação
contra o HPV”, “Realidade nacional do rastreio do cancro do colo do útero”,
entre outras.
Cristina Nogueira - Silva explica que este congresso “surgiu
no âmbito da partilha de pontos de
vista similares no que diz respeito à prestação de cuidados de saúde de
qualidade. Além disso, temos ambas um perfil académico que surge da nossa
motivação intrínseca de ensinar (da mesma forma que tantos contribuíram para a
nossa formação e estamos imensamente gratas). Por isso, são vários os projetos
em que as nossas vidas se têm cruzado e este surgiu naturalmente de muitas
conversas”.
Já Maria João Carvalho
evidencia que esta idea surgiu pela “necessidade que encontramos na prática
clínica de desenvolvermos sinergias comuns e vias de comunicação privilegiadas
entre Ginecologia e MGF. A otimização da referenciação da MGF para a
Ginecologia e a grande evolução, na última década, na nossa especialidade,
criou-nos este grande desafio. Assim, gostaríamos de contribuir para um maior
diálogo entre as duas especialidades e, simultaneamente, levar aos colegas que
fazem a primeira abordagem às mulheres, o estado da arte em temáticas
extremamente relevantes na nossa prática clínica, seja pela prevalência seja
pelo impacto na qualidade de vida, de forma estruturada e pedagógica".
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Alunos da Escola de Medicina da UMinho publicam artigos em Revistas Científicas
De sexta-feira, 28.06.2024 até sexta-feira, 18.07.2025
Na revista Knee Surgery, Sports Traumatology, Arthroscopy (revista oficial da Sociedade Europeia de Traumatologia Desportiva, Cirurgia do Joelho e Artroscopia - ESSKA) resultante da sua tese de Mestrado Integrado em Medicina Ricardo Ribeiro viu o seu trabalho ser publicado. Este artigo é uma revisão sistemática que avalia os resultados da osteotomia desrotacional distal do fémur em indivíduos com instabilidade da rótula. O trabalho mostra que
a osteotomia desrotacional distal do fémur é uma opção de
tratamento eficaz para correção da anteversão femoral excessiva com uma
melhoria clinicamente relevante dos resultados clínicos e funcionais,
resultando num alto índice de satisfação.
Já Bárbara Ferreira viu o seu artigo publicado na
revista Journal
of ISAKOS (revista
oficial da Sociedade Internacional de Artroscopia, Cirurgia do Joelho e
Medicina Desportiva Ortopédica - ISAKOS) resultante da sua tese de
Mestrado Integrado em Medicina. Este trabalho é uma revisão sistemática
que avalia os resultados da osteotomia desrotacional proximal da tíbia na correção de
desalinhamentos do membro inferior em indivíduos com dor
anterior do joelho e/ou instabilidade da rótula.
O trabalho mostra que a osteotomia desrotacional proximal da tíbia é uma opção de
tratamento eficaz para correção da torsão tibial (rotação externa da tíbia
excessiva) com uma melhoria clinicamente relevante dos resultados clínicos e
funcionais, resultando num alto índice de satisfação.
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