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Exposição "Escritos do Mar da China", de Manuel Correia

Fotos
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18/01/2017 - 24/03/2017
EAUM (Museu)
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O Museu da Escola de Arquitetura recebe "Escritos do Mar da China", de Manuel Correia - uma exposição comissariada pelo Instituto Confúcio da Universidade do Minho*.

Esta exposição é baseada no livro "Distant Song", que retrata a viagem do fotógrafo bracarense Manuel Correia a Xiapu, na China. Surge do convite que António Lázaro, Diretor do Instituto Confúcio da UMinho, dirigiu a Manuel Correia, e foi apresentada pela primeira vez em 2016 no Museu Nogueira da Silva.
O Museu da Escola de Arquitetura recebe "Escritos do Mar da China", de Manuel Correia - uma exposição comissariada pelo Instituto Confúcio da Universidade do Minho*.

Esta exposição é baseada no livro "Distant Song", que retrata a viagem do fotógrafo bracarense Manuel Correia a Xiapu, na China. Surge do convite que António Lázaro, Diretor do Instituto Confúcio da UMinho, dirigiu a Manuel Correia, e foi apresentada pela primeira vez em 2016 no Museu Nogueira da Silva.

A inauguração decorre no próximo dia 18 de janeiro, quarta-feira, pelas 16h30. Convidam-se todos os interessados a estarem presentes.

A exposição estará patente no Museu da EAUM, Campus de Azurém, de segunda a sexta, das 09h às 18h.

Entrada livre.

"Nesta cartografia de horizontes líquidos, a perder de vista, que espelham o infinito do céu, descubro gente que nunca hei-de conhecer, mas de quem memorizo gestos e sorrisos. Os que ficam plasmados nas fotografias e os que recordo como se os tivesse visto. É fascinante imaginar que podemos entrar nas conversas e nas pausas dos outros, sentir que os acompanhamos nos seus movimentos a partir dos seus retratos.
Os pescadores deste livro vivem num mundo aparte, povoam um lugar remoto e improvável onde as casas são como barcos construídos em cima de jangadas e as suas terras, quintas e quintais são quadrados ou retângulos desenhados à superfície das águas, numa geometria mais que perfeita que se estende ao longo de mais de 400 km da costa do Mar Oriental da China...".

Laurinda Alves
in Distant Song


Manuel Correia iniciou o seu percurso como fotógrafo em 1986. O seu trabalho tem inspiração no Património, na Arte, na Cultura Popular e na sua própria história, oscilando entre a memória pessoal e a coletiva. Nos
últimos dez anos tem dedicado a sua actividade a projetos de cariz conceptual, dos quais resultaram várias publicações e exposições, num procedimento quase documental da arte sacra, do património cultural e artístico.

Neste percurso tem também trabalhado a narrativa visual da fotografia de viagem, nas várias expedições a África, Ásia e América do Sul, que deram origem a exposições individuais e coletivas e à produção de um conjunto de artigos publicados mensalmente na revista Relance, durante aproximadamente dois anos. Nas produções mais recentes, as paisagens, as personagens e situações assumem o registo visual do imaginário de
nómada. A aproximação a geografias díspares, povos e culturas longínquas, faz do seu trabalho uma construção de histórias e narrativas visuais e estéticas muito para lá da fotografia de viagens.

Desde 2008 que colabora com investigadores e curadores de museus, tendo desenvolvido projetos dedicados à arte e à fotografia contemporânea. Integrou em 2012 o projeto Ano de Portugal no Brasil com a exposição
Sangue e Água, no Museu Afro Brasil, em São Paulo. Desenvolve há três anos um projeto fotográfico sobre o poder tradicional (Reis e Sobas) em Angola, que irá ser apresentado inicialmente em São Paulo, no Museu
Afro-Brasil, em Setembro de 2016.

Além do trabalho artístico, tem parcerias com várias instituições e empresas com as quais explora a fotografia na área da identidade empresarial e da publicidade. Desses trabalhos salienta: Tecnologia com Arte -Universidade do Minho; Grand’Arte - A fusão de dois prazeres; A Louça Preta de Basilhães, Vila Real; Vista Alegre - A arte na porcelana.

Entre os principais projetos pessoais e publicações que desenvolveu destacam-se: Modos de Vida (2009), Recepção e Expedição (2010), Sangue e Água (2011), Distant Song (2014), Kilimanjaro and Porters (2015).

As suas fotografias constam de várias coleções particulares e institucionais, a nível nacional e internacional.

*O Instituto Confúcio da UMinho, o primeiro em Portugal, surgiu em 2014, com a celebração, em Beijing, do Acordo de Cooperação entre a Universidade do Minho e o Hanban, Gabinete Nacional para o Ensino do Chinês Língua Estrangeira da República Popular da China.
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