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UMinho atribui doutoramento honoris causa a Álvaro Laborinho Lúcio e Frei Bento Domingues

Fotos
Convite
Álvaro Laborinho Lúcio (foto: Nuno Gonçalves)
Frei Bento Domingues (foto: Nuno Gonçalves)
Poster - 14 de fevereiro
Sessão de 14 de fevereiro (foto de Francisco de Assis/Diário do Minho)
Sessão de 14 de fevereiro (foto de Francisco de Assis/Diário do Minho)
sexta-feira, 15/02/2019
Salão medieval, Lg. Paço, Braga
Convite
A Universidade do Minho atribuiu a 15 de fevereiro, às 10h30, no Salão Medieval do Largo do Paço, em Braga, o título de doutor honoris causa a Álvaro Laborinho Lúcio e a Frei Bento Domingues. Os discursos de elogio estiveram a cargo de Licínio C. Lima e Moisés Lemos Martins, professores catedráticos do Instituto de Educação e do Instituto de Ciências Sociais, respetivamente. Inserida nas comemorações do 45º aniversário da UMinho, a cerimónia contou com várias personalidades nacionais, incluindo o ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues. O título honorífico de doutor honoris causa é concedido a personalidades eminentes que se tenham destacado pela sua reputação, mérito ou ação na sociedade.

- Sessão via streaming (2h45m): www.youtube.com/watch?v=VxZsQ5py9x4


Conversa informal com os laureados

Álvaro Laborinho Lúcio e Frei Bento Domingues participaram a 14 de fevereiro, às 18h00, no Instituto de Ciências Sociais, no campus de Gualtar, em Braga, numa palestra sobre cidadania, religião e cultura. Nesta conversa moderada e comentada por António Marujo (jornalista do Público e Sete Margens) e Isabel Estrada (Escola de Economia e Gestão da UMinho), os dois laureados debateram os desafios da cultura contemporânea e os direitos e deveres de cidadania no mundo atual.

- Sessão via streaming (1h57m): facebook.com/CentrodeEstudosdeComunicacaoeSociedade/videos/583622655439522
- Fotos: www.dicas.sas.uminho.pt/big/academia/2019/doutoramentos-honoris-causa

Notas biográficas

Álvaro Laborinho Lúcio nasceu em 1941 em Nazaré. É licenciado em Direito e mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua carreira profissional como delegado do procurador-geral da República, função que exerceu nas comarcas de Seia, Fundão e Santarém. Foi, mais tarde, juiz em Oliveira do Hospital e Tábua, procurador da República junto do Tribunal da Relação de Coimbra, inspetor do Ministério Público, procurador-geral adjunto da República, juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, bem como diretor da Escola da Polícia Judiciária e do Centro de Estudos Judiciários. Desempenhou também funções de ministro da Justiça, secretário de Estado da Administração Judiciária, ministro da República para a Região Autónoma dos Açores e presidente da Assembleia Municipal da Nazaré. Foi professor convidado na Universidade Autónoma de Lisboa. Fundou a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e preside à assembleia-geral da Associação Portuguesa para o Direito dos Menores e da Família. Agraciado pelo Rei de Espanha com a Grã-Cruz da Ordem de São Raimundo de Peñaforte e pelo Presidente da República Portuguesa com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, Laborinho Lúcio é autor de diversas publicações, incluindo “A Justiça e os Justos”, “O Julgamento - Uma Narrativa Crítica da Justiça”, “Educação, Arte e Cidadania”, além dos romances “O Chamador” e “O Homem que Escrevia Azulejos”. Álvaro Laborinho Lúcio foi vice-presidente e presidente do Conselho Geral da UMinho.

Nascido há 84 anos em Travassos, Terras de Bouro, Frei Bento Domingues entrou para a Ordem dos Pregadores, em 1953. Estudou Filosofia e Teologia em Fátima, Salamanca (Espanha), Roma (Itália) e Toulouse (França). Como assistente da Juventude da Igreja de Cristo Rei, no Porto, coordenou a exposição “O Mundo Interroga o Concílio”, levando-o a ser expulso pela PIDE em 1963. De regresso a Portugal, dedicou-se ao ensino e à investigação no Studium Sedes Sapientiae de Fátima, no Instituto de São Tomás de Aquino, no Centro de Reflexão Cristã, no Instituto de Psicologia Aplicada e no Instituto Superior de Estudos Teológicos, onde assumiu cargos de direção. Durante a ditadura participou na Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, no Comité Português Pró-Amnistia Geral no Brasil e no Conselho de Imprensa, bem como no lançamento da publicação clandestina “Direito à Informação” e na organização do primeiro colóquio ecuménico no país. A partir de 1980, lecionou em Angola, Peru, Chile e Colômbia. Foi ainda diretor do curso em Ciência das Religiões e do Centro de Teologia e Ciência das Religiões da Universidade Lusófona de Lisboa, além de membro do Conselho Geral da Universidade do Porto, da Assembleia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e do Conselho de Ética do ISPA - Instituto Universitário. A Bento Domingues foram atribuídos o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade, pela Presidência da República, o Prémio dos Direitos Humanos, pela Assembleia da República, o Prémio Ângelo d’Almeida Ribeiro, pela Comissão dos Direitos Humanos. Publicou diversos livros, como “A Religião dos Portugueses”, “Francisco. O Papa que põe a Igreja a mexer” e “As Religiões e a Cultura da Paz”.

​​​​​​​​​​​​ ​​Nome do documento
​​​​​​​​   Discurso do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro.docx
​​​​​​​​   Livreto de doutoramento honoris causa a Álvaro Laborinho Lúcio.pdf
​​​​​​​​   Livreto de doutoramento honoris causa a Frei Bento Domingues.pdf
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