A
Universidade do Minho está a participar na primeira edição do FIC.A – Festival
Internacional de Ciência, que decorre de 12 a 17 de outubro no Palácio do
Marquês de Pombal, em Oeiras. As professoras Cláudia Araújo e Suzana Gonçalves,
da Escola de Ciências, estão hoje a ensinar os mais jovens a fazer uma esponja de Menger (uma espécie de cubo em origami) e a professora Joana Azeredo, da Escola de Engenharia, profere a
palestra “Afinal também há vírus bons!”.
Segundo
a organização, o FIC.A quer celebrar o conhecimento, a curiosidade e a
criatividade ao reunir mais de 100 entidades académicas, tecnológicas, governamentais
e ONGs, através de 700 atividades gratuitas (debates, espetáculos, workshops,
apresentações, exposições) e com uma centena de oradores de mais de 20 países.
Sobre a esponja de Menger
É um fractal tridimensional com volume nulo e área infinita e que generaliza o conjunto de Cantor e o tapete de Sierpinski. Se considerarmos um cubo e dividirmos cada uma das suas faces em 9 quadrados iguais, ficamos com o cubo dividido em 27 cubos mais pequenos: ao remover o pequeno cubo central de cada face e o pequeno cubo no centro do cubo maior, obtemos uma esponja de Menger de nível 1, formada por 20 cubos pequenos. Repetindo estes passos para cada um desses cubos e assim continuando ad infinitum, obtemos a esponja de Menger. Neste workshop, construímos uma esponja de Menger de nível 1 em origami, usando cartões de visita.
Sobre os vírus bons
Os bacteriófagos são os vírus menos conhecidos, mas os que existem em maior número na Natureza. São os vírus das bactérias e, apesar do seu pequeno tamanho, à escala nanométrica, têm um papel importantíssimo na natureza e na saúde humana. O conhecimento do código genético dos bacteriófagos e da forma como interagem com os seus hospedeiros, as bactérias, tem revelado aspetos muito curiosos que podem ser explorados em nosso benefício.
+Info: www.fica.pt, facebook.com/festivalfica, www.youtube.com/channel/UCz3JPvBP7Uy8h-o-f38a90A/videos