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Universidade do Minho promoveu dois debates sobre o conversador digital
ChatGPT, juntando peritos de inteligência artificial, de tecnologia educativa e
estudantes. As sessões decorreram na quarta-feira, às 14h00, no auditório 0.24
do campus de Azurém, em Guimarães, e na quinta-feira, às 11h30, no auditório B1 do
campus de Gualtar, em Braga.
O
primeiro debate contou com os professores Lígia Rodrigues (Escola de Engenharia)
e José Alberto Lencastre (Instituto de Educação), a investigadora Dalila Durães
(Centro Algoritmi) e os alunos Mário Rodrigues (licenciatura em Ciências da
Computação) e Diana Amaral (doutoramento em Arquitetura). O segundo encontro
reuniu os docentes José Alberto Lencastre, Marco Gonçalves (Escola de Direito) e
Pedro Henriques (Escola de Engenharia), além de Mário Rodrigues e um estudante
de doutoramento. Ambos os momentos incluíram a intervenção do pró-reitor para os
Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica, Manuel João Costa, e uma parte para
perguntas do público. A participação foi gratuita, mediante inscrição prévia
online.
Esta iniciativa do Centro de Inovação e Desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem (IDEA) da
UMinho pretendeu esclarecer mais sobre o potencial e os desafios do ChatGPT em
áreas tão relevantes como a integridade académica, o uso daquela ferramenta
para aprendizagem ou a necessidade de reformular processos e metodologias de
avaliação. O programa incluiu também a apresentação dos resultados de um
miniquestionário online sobre o uso do ChatGPT pela comunidade académica da UMinho. Os interessados podiam preencher
aqui o formulário (1 minuto de duração prevista).
Lançado
em novembro pela tecnológica californiana OpenAI, o
ChatGPT afirmou-se no espaço
público. O software de inteligência artificial está programado
para gerar textos e responder a perguntas complexas numa conversa, produzindo conteúdos
aparentemente mais coerentes do que qualquer sistema existente. As suas
capacidades foram sendo testadas. Consegue, por exemplo, obter aprovação em exames
de várias instituições de ensino superior ou em provas para atribuição do grau
de médico nos EUA. Produz ainda ensaios de elevada qualidade, com abrangência e
velocidade dificilmente alcançáveis pelo ser humano, o que levou
universidades no Reino Unido a recomendar a reformulação urgente dos processos
e metodologias de avaliação dos estudantes. A realidade mostra que o acesso
livre ao ChatGPT traz muitos desafios ao mundo académico e não só, que devem
ser considerados e antecipados. Esta semana, a multinacional Google anunciou também
o seu
chatbot concorrente, o Bard.
AGENDA08 de fevereiro | 14h00 | Auditório 0.24 (edifício 2), campus de Azurém, Guimarães
- Lígia Rodrigues, professora da Escola de Engenharia
- José Alberto Lencastre, professor do Instituto de Educação
- Dalila Durães, investigadora do Centro Algoritmi
- Mário Rodrigues, estudante da licenciatura em Ciências da Computação
- Diana Amaral, estudante do doutoramento em Arquitetura
- Manuel João Costa, pró-reitor para os Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica
09 de fevereiro | 11h30 | Auditório B1 (edifício 2), campus de Gualtar, Braga
- Marco Gonçalves, professor da Escola de Direito
- José Alberto Lencastre, professor do Instituto de Educação
- Pedro Henriques, professor da Escola de Engenharia
- Mário Rodrigues, estudante da licenciatura em Ciências da Computação
- (estudante de doutoramento, a indicar)