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Investigadores da UMinho premiados pela Fundação “la Caixa”

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Agostinho Carvalho
Patrícia Maciel
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Patrícia Maciel e Agostinho Carvalho na cerimónia
Pia Cosma e Ricardo Pires na cerimónia
Agostinho Carvalho, Patrícia Maciel e Rui L. Reis
terça-feira, 12/11/2024
Espanha
Agostinho Carvalho, Patrícia Maciel e Rui L. Reis
Agostinho Carvalho, Patrícia Maciel e Rui L. Reis vão participar em projetos de um milhão de euros cada
Agostinho Carvalho e Patrícia Maciel, do ICVS - Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde, e Rui L. Reis, do Grupo 3B’s, foram três dos investigadores premiados com a bolsa “CaixaResearch de Investigação em Saúde 2024”, uma iniciativa da Fundação “la Caixa” que teve lugar ontem em Madrid, Espanha. Os projetos propõem avanços científicos, respetivamente, sobre a doença respiratória da aspergilose pulmonar, a doença neurodegenerativa de Machado Joseph e uma retina sintética para evitar a cegueira por retinite pigmentária.

O projeto de Agostinho Carvalho é financiado em um milhão de euros e em parceria com Vinod Kumar e Cioral Barbas, respetivamente das universidades de Radboud (Países Baixos) e San Pablo (Espanha). O fungo Aspergillus “anda” pelo ar e inalamo-lo diariamente, mas quem tem o sistema imunitário comprometido, devido por exemplo a transplante, tumor ou covid-19, pode desenvolver aspergilose pulmonar invasiva, que atinge dois milhões de pessoas por ano e 60 a 80% desses casos resultam em morte. Agostinho Carvalho vai agora explorar fatores genéticos que influenciam o risco de infeção em doentes imunodeprimidos, ou seja, ter novos biomarcadores para prever quem desenvolverá a doença e se poder personalizar o tratamento.


Patrícia Maciel também vai realizar o seu projeto no ICVS da Escola de Medicina da UMinho e contar com um milhão de euros, tendo a parceria de Fernanda Borges, do Centro de Investigação em Química da Universidade do Porto. A doença de Machado-Joseph é neurodegenerativa, hereditária, rara e ainda sem tratamento. Afeta uma/duas em 100.000 pessoas e deve-se à mutação da proteína ataxina-3, que se agrega e leva à disfunção dos neurónios e seu desaparecimento progressivo, causando descoordenação de movimentos, fraqueza nos membros e dificuldades na fala e deglutição. Patrícia Maciel vai desenvolver moléculas que consigam eliminar as proteínas mutantes que provocam aquela doença.

Já Rui L. Reis, professor catedrático do Grupo 3B’s e presidente do Instituto I3Bs – Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos da UMinho, com um contributo determinante do investigador principal
do Grupo 3B’s, Ricardo Pires, é o parceiro do projeto coordenado por Pia Cosma, do Centro de Regulação Genómica de Barcelona (Espanha). Igualmente apoiado com um milhão de euros, o trabalho visa criar uma retina sintética que recupere a visão em casos de cegueira por retinite pigmentária. Esta patologia afeta uma em cada 3000 a 5000 pessoas, que perdem progressivamente os fotorreceptores da retina e, em fases avançadas, não existe cura. Os cientistas vão testar a terapia regenerativa em ratinhos com essa doença, para perceber se a visão pode ser eficazmente recuperada e, eventualmente, dar mais um passo num possível tratamento para vários tipos de cegueira.

O concurso “CaixaResearch de Investigação em Saúde 2024” cteve 580 projetos biomédicos candidatados para serem executados nos próximos três anos em centros científicos, hospitais e universidades de Espanha e Portugal. A Fundação “la Caixa” reconheceu 29 desses projetos de excelência e elevado impacto social, atribuindo um total de 25.7 milhões de euros. Três dos nove projetos portugueses selecionados tiveram o cofinanciamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
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