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Aluno da UMinho vence prémio internacional de robótica colaborativa

Fotos
João Gaspar Cunha (foto: Diogo Cunha/EEUM)
João Gaspar Cunha (foto: Diogo Cunha/EEUM)
João Gaspar Cunha (foto: Diogo Cunha/EEUM)
Foto: Centro Algoritmi/EEUM
Explicação simplificada do projeto
terça-feira, 09/12/2025
Países Baixos
João Gaspar Cunha (foto: Diogo Cunha/EEUM)
João Gaspar Cunha, estudante de doutoramento em Engenharia Eletrónica e de Computadores da Universidade do Minho, conquistou o “Best Innovation in HRI NeuroDesign Award”, na conferência internacional “IEEE RO-MAN”, realizada nos Países Baixos. O galardão distingue projetos pioneiros na interação humano-robô e, na ronda final da competição, tinha outros 14 participantes do Canadá, Espanha, EUA, Índia, Irão, Itália e Países Baixos.

“O doutoramento é por vezes ingrato, porque exige bastante tempo e dedicação, por isso estou muito feliz por este reconhecimento, que é também o resultado do trabalho construído em equipa no Laboratório de Robótica Móvel e Antropomórfica do
Centro Algoritmi da UMinho”, refere João Gaspar Cunha. O seu estudo laureado, “The neuroevolution of collaborative decision-making in robotic assistants”, tem a supervisão dos professores Estela Bicho e Wolfram Erlhagen (UMinho) e Raymond Cujpers (Universidade Tecnológica de Eindhoven, TU/e).


Darwin inspirou “cérebro” do robô


O projeto recorre a um algoritmo evolutivo, inspirado na teoria da evolução de Charles Darwin, para gerar automaticamente o “cérebro” do robô. Em vez de ser programado ou treinado diretamente, o sistema evolui arquiteturas internas, selecionando progressivamente as mais eficazes para a colaboração com humanos. “No início, são geradas estruturas simples e pouco funcionais, que vão sendo refinadas ao longo do processo evolutivo até emergirem comportamentos colaborativos e complementares que pretendemos. Desta forma, o robô passa a decidir quando deve agir, quando deve complementar a ação humana e quando deve permanecer inativo, permitindo uma colaboração mais natural em tarefas partilhadas”, concretiza João Gaspar Cunha.

A investigação tem em vista uma nova geração de parceiros robóticos neuroadaptativos, capazes de colaboração fluida e semelhante à humana. O projeto aplica princípios da neuroevolução e da teoria de campos dinâmicos neuronais para criar sistemas adaptativos e interpretáveis, capazes de decidir quando ajudar e quando agir de forma autónoma em tarefas partilhadas, explica o autor.

Natural de Braga e com 28 anos, João Gaspar Cunha fez o mestrado integrado em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores pela UMinho, realiza o doutoramento na mesma área pela UMinho e pela TU/e, com apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e desenvolve a pesquisa no laboratório MARLAB do Centro Algoritmi, na
Escola de Engenharia da UMinho, em Guimarães. Foi investigador do Laboratório Colaborativo de Transformação Digital (DTx), docente convidado do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e tem participado em congressos e com artigos em revistas científicas internacionais.

* Vídeo do projeto aqui
* Projetos finalistas e votações: www.neurodesign-hri.ws/2025#final_round_2025

+Info: www.eng.uminho.pt, ENGIUM, Centro Algoritmi
  • Universidade do
    Minho
  • Largo do Paço
    4704-553 Braga
  • T.:253 601 100, 253 601 109
    E.: gcii@reitoria.uminho.pt
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