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Ciclo de Conferências ‘História e Filosofia das Ciências’

Fotos
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Cartaz
sexta-feira, 20/09/2019
Anfiteatro da Escola de Ciências, Edifício 6, Campus de Gualtar, Braga
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Reconhecendo a cada vez maior importância da transversalidade do conhecimento e do papel da História e Filosofia das Ciências na educação científica, a Escola de Ciências da Universidade do Minho inaugura no próximo dia 11 de outubro, pelas 15h, um ciclo anual de conferências em ‘História e Filosofia das Ciências’, destinado ao público alargado, interno e externo.
O ciclo decorrerá entre outubro de 2018 e setembro de 2019, contando com oradores convidados, investigadores de elevado mérito cientifico, que oferecerão uma oportunidade especial de enriquecer a cultura científica de alunos, docentes e investigadores de todas as áreas de estudo.
1ª Conferência | 11 de outubro | 15h
‘A construção de uma imagem global da Terra no século XVI’
Henrique Leitão, CIUHCT, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Resumo:
A relevância actual de conceitos globais acerca da Terra, como os de ambiente global ("global environment") ou clima global ("global climate"), não precisa de explicação. Mas exactamente como se formaram essas noções? Ou, mais precisamente, qual foi o processo histórico que levou das experiências circunscritas de pessoas isoladas à noção de uma Terra global? Nesta apresentação proponho um olhar sobre as circunstâncias específicas do século XVI, para mostrar como a expansão marítima foi um factor crucial nesse processo. Tentarei mostrar que, muito mais do que o simples aumento de conhecimento geográfico, o que tomou forma na altura foi um conjunto totalmente novo de conceitos que estão na origem da noção de uma Terra global.

2ª Conferência | 4 Janeiro | 15h
‘História da Botânica (séculos XVI-XVIII). A contribuição de Garcia da Orta, Gabriel Grisley e Domingos Vandelli’
João Paulo Cabral, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Resumo:
Que fontes disponíveis temos para o estudo da história da botânica? De que forma as obras de botânica reflectem a época e a sociedade em que foram escritas? Que informações nos dão sobre os hábitos alimentares, as plantas usadas na medicina e a paisagem natural do seu tempo? A partir da vida e obra de Garcia de Orta, Gabriel Grisley e Domingos Vandelli, que percorrem três séculos da história de Portugal, pretende-se equacionar respostas a estas questões, entendendo a história da botânica na confluência das ciências naturais com as ciências históricas, e tendo como base de estudo as fontes documentais primárias.

3ª Conferência | 22 Fevereiro | 15h
‘A náutica na obra de Pedro Nunes’
João Filipe Queiró, Faculdade de Ciências e tecnologias da Universidade de Coimbra

Resumo:
Uma parte importante da obra matemática de Pedro Nunes foi dedicada à ciência náutica, área do conhecimento cuja criação pode ser-lhe atribuída. Na palestra serão descritos e analisados os principais contributos de Pedro Nunes nesse tema.

4ª Conferência | 28 Junho | 15h
‘Photographers of Chemistry: Art and Documentation'
Santiago Alvarez, Departament de Química Inorgànica i Orgànica and Institut de Química Teòrica i Computacional, Universitat de Barcelona

Resumo:
A number of photographers have contributed with an artistic vision to the graphic documentation of chemistry through its protagonists, their laboratories, the substances and their reactions. Images to be discussed include the early portraits of famous chemists, and photographs of colorful or spectacular chemical reactions shown in Chemistry textbooks. Special attention is paid to the fascinating images of laboratory glassware made by the German photographer Albert Renger-Patzsch, to the work on the atoms and elements of North American science photographer Fritz Goro, and to the photographs of the Solvay Conferences taken by the Belgian "photographe d'art" Benjamin Couprie. It will be shown how in many of those works graphic documentation and art walk hand by hand.

5ª Conferência
| 12 de julho| 15h

‘A Geologia ao serviço do Estado no século XIX'
Ana Carneiro, Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

Resumo:
Em Portugal, os serviços geológicos foram criados, em 1857, no âmbito do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria. Tiveram por missão a realização de estudos destinados à produção e publicação de cartas geológicas, contribuindo, assim, para a concretização de desígnios do regime liberal, nomeadamente, o conhecimento e domínio do território e as políticas de desenvolvimento, assentes no aproveitamento dos recursos naturais e na construção de infraestruturas. A criação dos serviços geológicos portugueses integrou-se num movimento mais amplo ocorrido em diversos países, baseado numa tradição geológica pré-existente, que levou ao surgimento deste tipo de instituições na Europa e nos Estados Unidos e à institucionalização e profissionalização da geologia. Em Portugal, no entanto, devido à ausência de uma ‘cultura geológica’, os serviços geológicos inauguraram, localmente, a prática geológica em larga escala, segundo padrões adoptados pela comunidade internacional. São, por essa razão, incontornáveis na institucionalização da geologia, no país, e na internacionalização do conhecimento geológico produzido. Desde o início, que a intensa participação e colaboração com a comunidade geológica internacional marcaram a vida dos serviços geológicos portugueses, que se constituíram, assim, como um elemento da representação externa do Estado. Nesta conferência, a história dos serviços geológicos portugueses será traçada, dando especial ênfase à sua estrutura, organização, pessoal científico e técnico, bem como às práticas e produção científica, com especial destaque para a cartografia, e às relações internacionais.

6ª Conferência | 20 de setembro | 15h
‘O infinito e a busca de fundamentos do finito'
Álvaro Balsas, Universidade Católica Portuguesa - Braga

Resumo:
A ideia de infinito atravessa toda a história da filosofia e do pensamento, surgindo em áreas tão diversas como a matemática, a física, a metafísica, entre outras. Nessa ideia manifestam-se entrelaçadas componentes intelectivo-racionais e intuitivo-holísticas das diferentes realidades abordadas por aquelas disciplinas. Assim, o conceito de infinito, muitas vezes considerado como um “conceito-limite” ou “conceito primordial”, do qual derivam todos os outros conceitos, não só se apresenta como um conceito central na sua relação com as diversas realidades finitas, mostrando, desse modo, a sua natureza multiforme e interdisciplinar, como parece exercer, como poucas outras noções, uma função tão verdadeiramente estimuladora e fundamentadora da criação do espírito humano. Em particular, o conceito de infinito suscita algumas inevitáveis questões: O infinito corresponde a algum referente real, que pode ser encontrado no Universo, ou é apenas uma construção da mente humana? O mundo da nossa experiência quotidiana estará apoiado ou encrustado em alguma realidade infinita que o transcenda? Um breve percurso pela história do pensamento relativa ao conceito de infinito permitir-nos-á ensaiar algumas possíveis respostas a essas questões e outras análogas.
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