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UMinho assinala Crise Académica de 1969 com exposição e quatro livros

Fotos
Capa do livro A Crise Académica de Coimbra. 1969, de José Veloso
Capa do livro O Processo, de Gualberto Freitas
Capa do livro Peço a Palavra, de Alberto Martins
Capa do livro Bracarenses na crise académica de 1969, de Luís Reis Torgal
Programa
Convite - 8 de novembro
Convite - 13 de novembro
Convite - 20 de novembro
Convite - 27 de novembro
Apresentação do livro de Alberto Martins (foto de Ana Sousa/ComUM)
Apresentação do livro de Alberto Martins (foto de Flávio Freitas/Correio do Minho)
Apresentação do livro de  Gualberto Freitas (foto: Francisco de Assis/Diário do Minho)
Apresentação do livro de  Gualberto Freitas (foto: Francisco de Assis/Diário do Minho)
Apresentação do livro de José Veloso (foto: Nuno Gonçalves)
Apresentação do livro de José Veloso (foto: Nuno Gonçalves)
Américo Tomás alvo de protestos
Uma assembleia magna dos estudantes
Uma assembleia magna dos estudantes
Exposição (foto: Henrique Barreto Nunes)
Exposição (foto: Henrique Barreto Nunes)
Exposição (foto: Henrique Barreto Nunes)
Entrada da Galeria do Paço
quarta-feira, 27/11/2019
Até 27 de novembro | Largo do Paço, Braga
Programa
O Conselho Cultural da Universidade do Minho, através da comissão do “Prémio Victor de Sá de História Contemporânea”, apresenta no mês de novembro, no Largo do Paço, em Braga, uma exposição e quatro livros sobre a Crise Académica de Coimbra, que há 50 anos abalou o regime do Estado Novo. Todos os eventos são de entrada livre.

A mostra “A Crise Académica de 1969: Memórias“ foi inaugurada no dia 8 de novembro, às 18h00, na sala dos arcos da Galeria do Paço, com entrada livre. A iniciativa incluiu a apresentação do livro homónimo, com o seu autor e curador da exposição, José Veloso. Este bracarense de 72 anos estudou em Coimbra e reuniu na obra quase 150 imagens da secção fotográfica da Associação Académica de Coimbra (AAC), que na altura foi uma espécie de redação. Na exposição,
cedida pelo Município de Coimbra, pode ver-se a recusa das autoridades em dar a palavra ao presidente da AAC, os cartazes de protesto, as assembleias magnas, a greve aos exames, a cidade ocupada pela GNR, o simbolismo das flores entregues à população e do lançamento de balões e as mensagens na final da Taça de Portugal. A contextualização da sessão coube a Viriato Capela, professor catedrático de História da UMinho.

A 13 de novembro, também às 18h00, foi divulgado o livro “O processo”, de Gualberto Freitas, vimaranense de 59 anos, que aborda o processo instaurado a quarenta ativistas estudantis e agrega ainda inúmeros documentos de há meio século (comunicados, folhetos, boletins, posters, caricaturas, imagens). Os comentários ficaram a cargo de José Manuel Lopes Cordeiro, professor do Instituto de Ciências Sociais da UMinho. No dia 20 foi a vez da obra “Peço a palavra”, de Alberto Martins, que presidiu à AAC em 1969 e vai explicar o que se viveu. Este vimaranense de 74 anos foi mais tarde ministro da Reforma do Estado, da Administração Pública e da Justiça. A análise da publicação conta com Wladimir Brito, professor da Escola de Direito da UMinho.

Já no dia 27 de novembro, às 18h00, é lançado o livro de testemunhos “Bracarenses na Crise Académica de 1969”, coordenado por Viriato Capela e Henrique Barreto Nunes. A apresentação está a cargo de Luís Reis Torgal, professor catedrático da Universidade de Coimbra e ex-diretor das revistas “História das Ideias” e “Estudos do Século XX”, prevendo-se a presença dos autores dos testemunhos. Este volume é editado no âmbito do “Prémio Victor de Sá de História Contemporânea”, o principal galardão nacional para jovens investigadores da área, devendo o vencedor da sua 28ª edição ser anunciado em dezembro. O patrono do prémio, o historiador Victor de Sá (1921-2003), licenciou-se em Coimbra, foi preso nove vezes pela PIDE e, recém-doutorado pela Sorbonne (França), concedeu uma entrevista aquando da Crise Académica, intitulada “Para uma verdadeira cultura nacional”, que este ano foi encontrada na coleção "Textos para discussões”, da AAC, dedicada à situação então vivida na universidade portuguesa.


Este programa evocativo insere-se na preparação do centenário do nascimento de Victor de Sá, cujo espólio está à guarda da Biblioteca Pública de Braga. No âmbito dos 50 anos da Crise Académica, a UMinho já tinha promovido em abril e maio passado um conjunto de eventos em Braga (tertúlias, debates, concertos, poesia, livro, exposição), numa parceria com a Fundação Bracara Augusta, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e a associação Civitas Braga.

PROGRAMA

- 8 de novembro, 18h00 | Largo do Paço, Braga
Abertura de exposição “A crise académica 1969” e apresentação do livro homónimo, por José Veloso, autor e curador da exposição, com comentários de Viriato Capela, professor da UMinho
* Fotos: www.dicas.sas.uminho.pt/big/cultura/2019/exposicao-crise-academica-de-1969

- 13 de novembro, 18h00 | Largo do Paço, Braga
Apresentação do livro “O processo”, de Gualberto Freitas, com comentários de José Manuel Lopes Cordeiro, professor da UMinho

- 20 de novembro, 18h00
|
Largo do Paço, Braga
Apresentação do livro “Peço a palavra” de Alberto Martins, com comentários de Wladimir Brito, professor da UMinho

- 27 de novembro, 18h00
|
Largo do Paço, Braga
Lançamento e apresentação do livro “Bracarenses na Crise Académica de 1969”, pelo autor Luís Reis Torgal, com a presença de autores dos testemunhos

+Info: www.conselhocultural.uminho.pt, www.fotografia-aac.pt
​​​​​​​​​​​​ ​​Nome do documento
​​​​​​​​   Panfleto do programa geral.pdf
​​​​​​​​   Panfleto do Prémio Victor de Sá.pdf
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