O auditório nobre do campus de Azurém da Universidade do Minho (UMinho), em Guimarães, recebeu a 23 de outubro, pelas 11h00, a sessão “Progress achieved and new challenges”. Na iniciativa, organizada pelo programa Portugal INCoDe.2030, foram discutidas as necessidades de computação avançada da comunidade científica e tecnológica entre os atuais e potenciais futuros utilizadores do Minho Advanced Computing Center (MACC).
O debate centrou-se em diversos tópicos para orientar a gestão do MACC e disponibilizar serviços de computação avançada que sirvam melhor os grupos de investigação e as empresas portuguesas. A instalação Fundação para a Ciência e a Tecnologia / MACC, em 2018, o nível de utilização do 1º cluster de supercomputadores “BOB”, desde 2019, os progressos alcançados na participação portuguesa na iniciativa da Empresa Comum EuroHPC e ainda o estado de instalação da máquina petascale Deucalion, para 2021 foram os temas em agenda.
A sessão abriu com as intervenções do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor (por videochamada), contando com um painel nacional e internacional que incluiu, entre outros, o coordenador geral do programa INCoDe.2030 e da Estratégia Nacional de Computação, Nuno Feixa Rodrigues, e o diretor-geral adjunto da DG Connect, da Comissão Europeia, Khalil Rouhana.
Esta sessão ocorreu um mês depois da 1ª edição do concurso de projetos de computação avançada, o primeiro realizado para a disponibilização de recursos computacionais com cerca de 27 milhões de horas em plataformas nacionais inseridas na Rede Nacional de Computação Avançada, que recebeu mais de 130 candidaturas e em que o BOB, o supercomputador operado pelo Minho Advanced Computing Center, foi a plataforma mais solicitada pelos candidatos.
O INCoDe.2030 é uma iniciativa integrada de política pública dedicada ao reforço de competências digitais e perspetiva-se num âmbito alargado para a promoção integrada do desenvolvimento digital, começando pela inclusão e a literacia digitais, passando pela educação das novas gerações, desde a infância, pela qualificação da população ativa até à especialização de pessoas licenciadas para ocuparem empregos digitais avançados e à investigação, de forma a converter o país num impulsionador efetivo dos novos desenvolvimentos digitais.