Galeria do Paço acolhe exposição “Cada pessoa é um lugar”, de Jorge Braga
De sexta-feira, 5.08.2022 até domingo, 4.09.2022
Largo do Paço, Braga
A
Galeria do Paço acolhe a partir desta sexta-feira, dia 5 de agosto, a exposição
de pintura e escultura “Cada pessoa é um lugar”, de Jorge Braga. A inauguração
ocorre pelas 18h00, com a presença prevista do autor, do curador da exposição e
vice-reitor para a Investigação e Inovação da Universidade do Minho, Eugénio
Campos Ferreira, e do presidente do Município de Esposende, Benjamim Pereira. A
mostra conta com duas dezenas de obras e fica patente até 4 de setembro, tendo
entrada livre de segunda-a-sexta-feira, entre as 10h00 e as 18h00, no Largo do
Paço, em Braga.
Para
o escritor Valter Hugo Mãe, as figuras de Jorge Braga funcionam como lugares
onde cabem coisas, desde logo, de sentir. O contorno forte delimita cada figura
como se mapeasse o mundo. Ou seja, como países que se movem, abraçam e pulam,
as pessoas destes quadros são memórias complexas que o colorido alegre não deve
simplificar. Para o artista, o retrato social é o ponto essencial e criativo.
Neste surrealismo sem compromissos, há uma tentativa de debater o falho da
humanidade, mas também a sua esperança.
Jorge
Braga nasceu em Vila Chã, Esposende. Frequentou o curso modular de Moldes
para Escultura na Universidade do Porto, é licenciado em Engenharia de Gestão e
Gestão Industrial e contabilista certificado. Cedo se destacou nas artes, em
particular na literatura, tendo sete livros de poesia, crónica e conto juvenil.
Como artista plástico, expôs nas bienais internacionais de Gaia e Cerveira, no
Carroussel du Louvre em Paris (França), no Centro Olympia em Londres (Reino
Unido), no Consulado Geral do Equador em Milão, na Galeria La Pigna em Roma
(ambos em Itália), além de diversos espaços e festivais em Portugal e Espanha.
Já recebeu vários prémios, como a medalha de ouro em escultura pela associação
internacional Artcom.
+Info: facebook.com/jorgebraga.jorgebraga
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Casa Museu de Monção com exposição de escultura e pintura de Emílio Filgueira e Puskas
De segunda-feira, 1.08.2022 até sexta-feira, 30.09.2022
Monção
A Casa Museu de Monção, unidade cultural da UMinho, a presenta em agosto e setembro a exposição de escultura do escultor galego Emílio Filgueira e de
pintura do pintor monçanense Puskas. A entrada é livre de terça a sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00, e ao sábado, das 14h00 às 19h00.
Contextualização (segundo
os artistas)
Emílio Filgueira (Vigo 1965), membro da associação EspaçoQ/QuadraSoltas" e da Fundacion Atlas Violeta "Mis obras están
muy vinculadas a la superviviencia y cuidado del medio ambiente ya que los
materiales que utilizo, la piedra y el hierro, son reciclados, mi objetivo es
darle una segunda oportunidad.
Mis obras son un
grito de alerta al planeta, reflejan una llamada a la superviviencia de la
naturaleza y en todas ellas la piedra siendo materia inerte tiene vida propia y
expresa su sentimiento."
José de Barros "Puskas" (Monção, 1954) "Autodidata
convicto, sem ter frequentado escolas de arte
oficiais, públicas ou privadas, Puskas fez uma aprendizagem gradual em pouco tempo, através de muita pesquisa e uma forma natural e
intuitiva para aplicar regras de ouro desta modalidade.
Os temas
preferidos fixam-se em panoramas diurnos, prefigurados nos mistérios das
sombras iluminadas, nos espaços urbanos e rurais, onde emprega uma linguagem
plástica plena de referências humanas. Retrata com frequência cenas históricas
e lendas, realiza obras de caráter abstracionista com mestria e mistura com
destreza as várias correntes artísticas nas suas criações, dotando-as de um forte cunho pessoal. A sua primeira exposição foi em 1973, passando
pelo Alto Minho, Galiza, Península Ibérica e sudoeste francês."
* Fotos: facebook.com/casamuseudemoncaouminho/posts/pfbid02EGGQz4Y5LcGqvrqUfVWTbaZ3X1nW3gwDXx8Sfzv1Y9Hxzm5fcrPx9kNMpGHZighjl
+Info:
www.casamuseumoncao.uminho.pt
facebook.com/pages/Casa-Museu-de-MonçãoUniversidade-do-Minho/809321412454696
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China revisitada em duas exposições na Galeria do Paço
De sexta-feira, 8.07.2022 até sábado, 20.08.2022
Largo do Paço, Braga
A Galeria do Paço acolhe de 8 de julho a 20 de agosto duas exposições que
evocam a China, a sua relevância no contexto internacional e as suas relações
com Portugal há mais de cinco séculos. As mostras foram inauguradas na passada
sexta-feira num momento que contou, para além do reitor da UMinho, Rui Vieira
de Castro, da
vice-reitora para a área da Cultura e Território,
Joana Aguiar e Silva, e do diretor do Instituto Confúcio da UMinho, António
Lázaro, com a presença do Embaixador da República Popular da China em Portugal,
Zhao Bentang, e do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio.
Uma das exposições, “A China vista do lado de cá (O país e os
seus habitantes nas coleções da Biblioteca Pública de Braga)”, explora o lugar
que a China ocupa na produção bibliográfica europeia e, de alguma forma, no
imaginário ocidental. A exposição procura dar a conhecer ao grande público uma
mostra do vasto e precioso acervo bibliográfico e iconográfico sobre aquele
país baseando-se num conjunto de obras da Biblioteca Pública de Braga que
inclui dezenas de livros e documentos publicados entre os séculos XVI e XX, em
Portugal e no resto da Europa. Do espólio recolhido destacam-se as crónicas,
descrições geográficas, relatos de viajantes, gravuras, atlas e mapas que foram
publicados em Portugal e no estrangeiro. Estas obras pretendem enaltecer a
riqueza das coleções da Biblioteca Pública de Braga no que concerne a obras
sobre a China e os seus habitantes, assim como dar a conhecer as imagens e
representações desse país.
A exposição, organizada
pelo Instituto Confúcio da Universidade do Minho e Biblioteca Pública de Braga,
conta com o apoio da Reitoria da UMinho e está organizada em três temas: Da
herança clássica ao saber de experiências feito (séc. XVI); Sob o signo da
mercancia e da fé (séculos XVII e XVIII); Um país distante e exótico (séculos
XIX e XX).
Patente na Galeria do Paço está também a exposição “Belt and
Road: Community of Shared Future for All Mankind” que visa sublinhar o projeto
político, económico e cultural lançado pelo governo da República Popular da
China em 2013, vulgarmente designado por Uma Faixa, uma Rota, em torno do qual
se estrutura hoje a ação diplomática desse país. Esta iniciativa, cuja
organização é da responsabilidade da Embaixada da República Popular da China em
Portugal (com apoio do Instituto Confúcio e Reitoria da Universidade do Minho),
recolhe inspiração nas antigas rotas comerciais que, por via terrestre ou
marítima, ligaram a China à Europa e ao Oceano Índico, e encontra expressão num
investimento, sem paralelo, numa rede de infraestruturas que assume como seu
objetivo último, como foi declarado pelas autoridades chinesas, promover a paz
e o desenvolvimento harmonioso de um grande número de países, distribuídos pela
Ásia, Europa e África.
Ambas as exposições têm entrada gratuita e poderão ser visitadas
na Galeria do Paço, no edifício da Reitoria, no Largo do Paço, em Braga.
* Reportagem vídeo (3m36s): youtube.com/watch?v=OTOPUKVe7Kw * Fotos: www.dicas.sas.uminho.pt/big/academia/2022/visita-do-embaixador-da-china-a-uminho facebook.com/municipiodebraga/posts/pfbid04YQMR6BvFaPJzYqK9HZnYzqZeXvW9iMhXv4Q7ZUsmFRVZGmSLVJx4b4xetvvh47dl
+Info: www.confucio.uminho.pt
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