A igualdade de género é um direito fundamental consagrado em diversos documentos legais a nível nacional, europeu e internacional, sendo um direito humano essencial para o desenvolvimento da sociedade e para a participação plena de homens e mulheres enquanto pessoas.
Consciente de que a igualdade de género continua a ser um desafio atual e premente, e em total alinhamento com a
Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Desenvolvimento Sustentável e a
Estratégia para a Igualdade de Género 2020-2025 da Comissão Europeia, a Universidade do Minho aprovou o seu 1.º
Plano de Igualdade de Género (IGUM).
Igualdade de Género: O que é e porque é importante?

A promoção integrada e transversal da igualdade de género é uma prioridade para a Universidade do Minho. Através das suas unidades orgânicas e de serviços, a Universidade compromete-se a promover a sensibilização sobre as desigualdades de género (e as suas intersecções) na academia, bem como a implementar medidas que contribuem para a eliminação de quaisquer formas de discriminação baseadas no género que impeçam que recursos humanos qualificados atinjam o seu máximo potencial.
Balanço do progresso alcançado e dos desafios ainda existentes

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E depois da revolução: o que conquistaram as mulheres? | Cinco Décadas de Democracia
Duração:16min22 I 1.º episódio da série de MiniDocs "Cinco Décadas de Democracia: E depois da revolução?", I Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Através do testemunho de mulheres (e também de alguns homens) que lutaram pela promoção da igualdade de género, este documentário acompanha as maiores conquistas feitas no feminino ao longo das últimas cinco décadas, enquanto apresenta os desafios e as maiores urgências para alcançar a desejada igualdade.
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Mecanismos institucionais a nível nacional para a promoção da Igualdade de Género
Portugal conta, desde os anos 70 do século XX, com dois organismos especialmente vocacionados para a promoção da igualdade entre mulheres e homens, e com atribuições e responsabilidades na implementação e monitorização da Plataforma de Ação de Pequim.
- Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) (1977)
- Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) (1979)
A União Europeia e Portugal têm evoluído globalmente na promoção da igualdade de género, mas a um ritmo demasiado lento. Os dados demonstram que a vulnerabilidade e instabilidade agravadas pelas crises recentes provocaram não só uma desaceleração, mas também, em determinadas áreas, alguns retrocessos.
As mulheres representam sensivelmente metade da população mundial. Empoderar mulheres e raparigas tem um efeito multiplicador e contribui para o crescimento económico e o progresso social. No entanto, a cegueira de género continua a perpetuar desigualdades ao não reconhecer nem enfrentar as barreiras estruturais que limitam a participação e o acesso equitativo de diferentes grupos na sociedade.
Haverá sempre razões e justificações para desprioritizar o trabalho na área da igualdade de género, mas é essencial contrariar esta tendência. É premente agir. O compromisso coletivo e a soma de pequenas ações podem gerar grandes transformações e um impacto real e duradouro.